Bom dia mamãs
Recorro a vocês de forma a poder ter uma perspectiva externa sobre a situação que vou expor.
Os meus filhos frequentam o mesmo infantário, como julgo ser habitual em qualquer núcleo familiar.
Uma das normas do infantário em causa, é a educadora da sala do 1 ano, apoiar a sala dos bebés. A acrescentar que essa mesma educadora era fixa, isto é, estava sempre com estas faixas etárias, sendo que o fio condutor dessa salas, seria o acompanhamento de pelo menos uma das auxiliares.
Isto na altura do meu mais velho causou-me estranheza e comentei que discordava inclusivamente com a própria educadora. Fui criando laços de confiança extrema com as auxiliares que ser revelaram mais responsáveis do que a própria educadora. Inclusivamente todo o feedback da evolução motora e cognitiva, que no meu entender deveria ser consistente e sistemático (e não o era), foi-me sempre transmitido oralmente por estas.
Mais ainda, houve momentos nesse ano lectivo, em que a educadora esteve de baixa médica por longos períodos. E pelo que me foi transmitido, era recorrente.
Por essa altura (a meio do ano), fiquei satisfeita pelo facto da política do infantário ser manter fixa a educadora, essencialmente por desavenças com a mesma e por todos os motivos acima descritos, levavam-me a acreditar que esta não era a pessoa mais apta para seguir com ele.
Quando matriculei o meu mais novo, a educadora ficou muito feliz, “porque era uma cara conhecida” e tornava as relações mais informais. Transmitiu-me que a direcção havia mudado e que ainda estavam a estudar a possibilidade de neste ano lectivo, a educadora ser o fio condutor, contudo a turma também seguiria com pelo menos uma das auxiliares.
Fui cordial e não levantei problemas na altura, porque pensei “Ok vai a educadora, mas irá SEMPRE uma das auxiliares que confio” (e que conhecia da altura do mais velho).
A acrescentar, nessa conversa de início do ano, tivemos momentos de desabafo em que a educadora me transmitiu que não concordava com esta mudança, inclusivamente porque a sua especialidade era aquela faixa etária e que não se sentia muito confiante para trabalhar com meninos mais velhos. Caiu-me mal, mas agarrei-me à esperança de ela não seguir com a turma, até porque denotava que essa pessoa não era mesmo a ideal para trabalhar com os miúdos mais velhos (aliada à falta de vontade).
Bem, o tempo foi passado e estamos quase no fim do ano lectivo, e ninguém havia dito nada sobre o assunto.
Questionei directamente a educadora que surpreendida me comunicou (com lágrimas nos olhos) que seguiria com o grupo para a próxima sala. Continuei a conversa aligeirando a situação e perguntei qual seria a auxiliar que seguiria com ela, a resposta deixou-me perplexa “Nenhuma…(silêncio) se quiser mais pormenores deve falar com a Direcção ou com a Coordenadora pedagógica”.
Fiquei muito chateada, tanto pela falta de consideração da Direcção por não comunicar aos pais como seria para o próximo ano, assim como o descartar de responsabilidades da educadora (que não fez mais que sacudir água do capote).
Marquei reunião com a Coordenadora pedagógica e expus todo aquilo que acabei de vos relatar.
Questionei ainda, se essa pessoa tinha todo um historial de falta de assiduidade, e sendo o único rosto familiar para aquela turma, que garantias me davam que no próximo ano seria diferente. E como ficava a continuidade pedagógica?
A resposta foi que as crianças se adaptam muito facilmente e que o infantário é uma família que se apoia, mesmo “inter-salas”.
Transmiti que não compreendo o porque de pelo menos uma das auxiliares não acompanhar o grupo, até pelo facto de serem estas que passam a maior parte do tempo com eles (pelo facto de se ter que repartir o tempo da educadora por duas salas).
A resposta, foram a escolhas da Direcção.
Disse-lhe ainda que não queria por em causa ninguém, apenas assegurar o bem-estar e bom desenvolvimento do meu filho, mas que não confiava da educadora, agravado pelo facto da própria me transmitir que não se sentia “à vontade” com faixas etárias superiores.
A resposta, toda a gente é resistente à mudança mas tudo ser faz. Referiu ainda que a educadora já acompanhou grupos até a sala dos 5 anos, miúdos que hoje tinham 21 anos (esta resposta deixou-me com ainda mais medo do que vem aí).
A coordenadora disse ainda que foi grave a educadora transmitir-me as suas inseguranças e faltas de confiança e que teria que reportar à Direcção.
Neste ponto voltei a fincar que não queria prejudicar ninguém.
A verdade é que sai da reunião ainda mais frustrada porque não deu em nada.
Mas o mais grave para mim, ainda estava para vir…
Hoje de manhã, o meu companheiro foi contactado por um familiar da educadora, para saber o que que tínhamos contra a mesma. Oh pá, tudo bem que era conhecido do meu companheiro e tinha confiança, mas caiu-me muito mal quando o meu namorado me contou
E nem é por não quer ser confrontada (porque se a educadora me questionasse, quando fui levar os meus filhos, não teria qualquer problema em responder-lhe), mas pelo facto de achar MUITO estranho o assunto já ser do conhecimento dela e ainda para mais ter conhecimento de quais os pais que expuseram à Coordenadora.
Será que estou a ver mal a coisa? Não pedi sigilo, mas o profissionalismo assim o impõe, não?
Sei que logo, quando for buscar os meus filhos, irei falar novamente com a coordenadora, porque para mim este assunto foi muito mal lidado.
…estou mesmo muito chateada pelo contacto do familiar da educadora. Porra eu não tenho que dar satisfações, eu estou a pagar por um serviço que para mim já revelou ter pessoas incompetentes. Nunca fui incorrecta e sinto-me destratada!
O que vocês acham disto tudo?
***Quem espera sempre alcança***
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